07/06/2011

Lixo Eletrônico-Reciclagem - Salvador

Recolhemos sucatas de cpus, computadores, placas mãe, monitores, impressoras, nobreack, estabilizadores, baterias, scanner, fax, telefone, teclados, mouse, calculadoras, maquinas de escrever, conectores, fios, cabos, switch, centrais telefônicas, placas em geral, processadores, circuitos integrados, hds, cdroom, flops, rádios, tvs, equipamentos, eletroeletrônicos em geral entre outros.

Encontrar um lugar que receba e trate o lixo eletrônico adequadamente não é tarefa fácil para o usuário brasileiro de informática. O número de estabelecimentos que recebe equipamentos usados não cresce na mesma proporção que o aumento das vendas de PCs. Resultado: é preciso pesquisar muito para encontrar um novo dono para o velho companheiro.

A reciclagem é a melhor opção de descarte para equipamentos eletroeletrônicos, uma vez que quando jogados no lixo comum as substâncias químicas, presentes nestes objetos, podem penetrar no solo, entrar em contato com os lençóis freáticos e contaminar plantas e animais por meio da água.

Mais informações entre em contato através dos telefones (71) 3017-9994 / 9289-8798
Falar com Claudio Santos

18/05/2011

MEU MANIFESTO DE REPÚDIO AO PL 122/2006

Sou heterossexual sim é daí?

Digo isso porque daqui a pouco vamos ter que justificar porque somos heterossexuais.

É mesmo um absurdo o que o STF fez à revelia do Congresso Nacional e do Senado. O Procurador Geral da União atropelou juntamente com o STF a Constituição. Passaram com um trator sobre a Carta Magna da Nação. Agora, passa uma boiada já que o ditado popular afirma: "Porteira que passa um boi, passa uma boiada".Senado e Congresso, assistem a tudo com leniência.

Nessa próxima quinta-feira, dia 12.05.2011, mais um golpe está sendo tramado.

A Sra Marta Suplicy (Que mulher ruim, senhores, que coisa terrível para a classe política dessa nação. Só um estado que elegeu Tiririca poderia ter eleito essa mulher como Senadora, mesmo) desencavou, desarquivou o famigerado PL 122/2006. Por mais que nós os evangélicos preguemos a não violência contra qualquer grupo (já que também somos vítimas), por mais que preguemos contra a discriminação e o preconceito (já que também somos vítimas inclusive aqui no Brasil, vide a história do protestantismo em terras tupiniquins), por mais que entendamos que cada um faz o que quiser com seu corpo, temos o inalienável, intransferível, pétreo direito de pensar diferente, opinar diferente e falar contra.

Vejamos a escalada da violência contra nós mesmos: Se eu disser no Púlpito que sou contra a prática homossexual por entendê-la pecado, perversão dos bons costumes, erro fisiológico e anatômico, patologia psicológica, serei preso. O que é isso se não violência. Não é violência contra o livre direito de pensar e se exprimir? E veja como esse país adora (cultua mesmo) a inversão de valores: pode-se falar do Presidente da República e dos Políticos em geral, mas não podemos falar nada contra o homossexual. Fala-se dos Pastores, Padres, Empresários, e por aí vai...mas dos homossexuais não se pode falar. Por quê? O que é que eles têm de tão especial? E não me venham falar em homoafetividade porque todos nós sabemos muito bem o que significa popularmente homossexualidade - É A PRÁTICA SEXUAL DE DOIS SERES DO MESMO SEXO, DO MESMO GÊNERO. Ou você vai ser tão ingênuo quanto o Ricardo Gondim que afirmou que nem toda homossexualidade é promíscua. Em que mundo ele vive?

Por que cargas d'água não podemos falar contra essa prática do sexo entre dois seres do mesmo gênero (homem com homem, mulher com mulher). Posso falar que a prostituição de mulheres é pecado, mas não posso falar que o homossexualismo é pecado?

Meu santo Deus, onde é que vamos parar? Que mundo estamos construíndo? O que as gerações futuras vão herdar?

Deus disse por boca do profeta Isaías: "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põe o amargo por doce e o doce, por amargo. Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito". Isaias 5.20,21. O homem entregue à sua própria sorte embrutece, se animaliza. O homem sem Deus, não é homem.

Espero que nossos Senadores entendam que as leis contra a violência, de qualquer monta, seja preconceito, discriminação, pauladas, chingamentos, ataques físicos, insultos, já estão previstas no Código Penal Brasileiro. Podemos procurar melhorar, mas o que querem na questão do PL 122/2006 é, simplesmente, piorar, retroceder. O que esse grupo quer mesmo é fazer descer guela abaixo algo que em mim vai causa náuseas e vômitos. O que esse grupo quer é que eu simplesmente diga que algo que é errado, é certo. Isso sim é violência!

  • Os homossexuais não são mais importantes que os negros deste país. Estes sim foram, e ainda são, de alguma maneira, discriminados e deixados à parte.
  • Os homossexuais não são mais importantes que os cadeirantes e que os aposentados desse país.
  • Os homossexuais não são mais importantes do que o contingente carcerário desse país que vive, na verdade, em condições subumanas em alguns presídios com sua superlotação.
  • Os homossexuais não são mais importantes que a Educação que tem recebido pouca atenção do Senado e do Congresso.
  • Os homossexuais não são mais importantes que a Saúde neste país que há muito anda enferma e cadavérica.
  • Os homossexuais não são mais importentes que as crianças que são abandonadas nas ruas e pelas quais não se faz nada nesse país.
  • Os homossexuais não são mais importantes do que o montão de Pastores, homens de Deus, chefes de família e cidadãos produtivos, que serão presos porque não irão se calar e irão continuar dizendo que, segundo as Escrituras Sagradas, a prática homossexual é pecado e perversão.
Qualquer ato de violência e vandalismo contra quem quer que seja já encontra leis na Constituição e no Código Penal e os seus perpetradores devem ser punidos exemplarmente.

E vamos ser sinceros e menos infantis. Tenho 56 anos de idade, nasci paulistano e conheço as ruas e avenidas dessa metrópole. Lembro-me da violência visual dos travestis na avenida Radial Leste, como há hoje em muito outros lugares.

O que é aquele "espetáculo de silicone" envolvido em minúsculos pedaços de panos?

O que é aquele espetáculo de homens vestidos de mulher com apenas roupas íntimas?

Lembro-me de assistir, (porque o trânsito parava) muitas brigas entre eles e as mulheres de programa que faziam seu ponto no mesmo lugar, bem perto do antigo Grupo Sérgio, um famoso rodízio de pizza naquela década de 80. Muitas mulheres iam parar no Hospital do Tatuapé porque enfrentar aqueles homens travestidos de mulher era covardia.

Assisti, pela televisão é óbvio, uma quantidade enorme de pancadaria entre os próprios gays na famigerada passeata gay. Se não me simpatizo com a Marcha Para Jesus, por razões teológicas e sociais, imagine você o que eu penso dessa marcha gay que acontece uma semana depois da Marcha Para Jesus.

Violências, senhores? Ora, sejamos sinceros! Quer maior violência do que as drogas que rolam nesses nichos? Ah! Os homossexuais não consomem droga? Sim, 0,00000001%. A maioria vive de balada em baladas, raves, droga de todo tipo (álcool à vontade). Onde você acha que esses homossexuais vão encontrar parceiros? Na Missa da ICAR, nos Cultos Evangélicos? Penso que não. Se você contesta isso me diga em que mundo você vive, porque no meu, que eu vejo pela janela do meu escritório, aquele que eu conheço de sobejo, isso é evidente.

Somos um país laico, mas somos um país onde o Direito deve garantir a humanidade de todos e não de qualquer grupo que grite, agite, faça passeatas, se mobilize. O Direito deve garantir o bem estar geral e não privilegiar esse ou aquele grupo, seja de opção sexual ou religiosa. Sou Protestante e penso que devemos pagar nossos impostos, as taxas, cumprir como nossos deveres de cidadãos. Só o cumprimento de nossos deveres permitirá que gozemos os nossos privilégios.

Os homossexuais têm que pagar impostos, taxas, trabalhar, produzir e fazer o que quiser na cama entre quatro paredes, mas não lancem no meu rosto a obrigatoriedade de que devo concordar com esse relacionamento. Se você que me lê é um homossexual, declaro que te respeito e te amo em Cristo. Eu não tenho outra opção se não amar você, mas isso não implica em aceitar que aquilo que você faz seja certo e padronizável. Como disse recentemente uma senhora contestando o radicalismo muçulmano: "Você tem o direito de crer em suas pedras, você só não pode atirá-las em mim".

Outro dia fui á uma Pizzaria com minha esposa, filho, nora e netinha. Logo de cara demos com duas mulheres abraçadas se acariciando como se fosse um casal, homem, mulher, macho e fêmea. Sentamo-nos na mesa bem ao lado delas. Ambas começaram a fazer gracinhas para minha netinha e nós as tratamos com respeito. Ora se o proprietário permitiu que elas entrassem, se sentassem e agissem daquela maneia, então quem seríamos nós para nos incomodarmos. Por outro lado, os incomadados que se mudem. Assim ficamos, comemos, conversamos. Elas, depois de mais ou menos uma hora de abraços e carinhos, se levantaram, pagaram a conta e foram embora. Eu achei aquilo ridículo, deplorável, mas não as maltratei e nem fui violento com elas.

Os homossexuais, assim com heterossexuais, corintianos e palmeirenses, brancos e pretos, ricos e pobres, bonitos e feios (isso é subjetivo), grandes ou pequenos, paulistas ou cariocas, e etc.... todos são protegidos por lei contra qualquer ato de violência. Que cumpram seus deveres como cidadãos e vivam de forma honesta em conformidade com a lei. Ela os protegerá. Não é preciso que criemos leis para privilegiar qualquer grupo, quer seja minoritário ou majoritário. Não é o tamanho do grupo que deve determinar a criação de leis, mas sua justeza e necessidade real.

Sei que sou pouco lido, mas deixo isso escrito aqui como um manifesto de alerta a todos que me lêem, pois quem nos julgará é o futuro e não o presente.

PR. MAURO SÉRGIO AIELLO


09/05/2011

Música Boa e Música Ruim

A igreja, na sua tendência de tentar separar o "sagrado" do "profano", propôs uma divisão entre música profana e música sacra. Música profana seria a usada para serviços não-religiosos e a sacra, exclusiva para o culto cristão. Certo dia li um artigo do Maestro Parcival Módolo que abordava o tema da Música Tripartida, numa tricotomia entre Música Erudita, Música Popular e Música Sacra. Antes, porém, eu havia lido o comentário de Calvino sobre Tito 1.12, no qual ele afirmava que toda verdade é de Deus e não deve ser desprezada se sair da boca de um incrédulo. Calvino disse isso porque o texto de Epimênides, a saber, "varões cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos", não era de um cristão e, mesmo assim havia sido incluído no texto canônico da carta a Tito. Nesse ponto, as coisas se complicaram na minha cabeça. À luz da precisão do comentário de Calvino, eu não poderia classificar a música da forma tradicional: sacra versus profana ou de forma tripartida.
Do ponto de vista da complexidade, virtuosismo e dinamismo da história, a cisão entre música erudita e popular seria aceitável. Se bem que alguns estilos ditos populares são extremamente complexos e exigem virtuosismo por parte do executor. Talvez, a melhor maneira de classificar a música, quem sabe a mais justa, ainda que aparentemente pueril, seja: “música boa” versus música ruim”. O critério para se avaliar se a música é boa ou ruim não seria o gosto pessoal, nem a complexidade, mas a relação forma-conteúdo ou “impressão” e “expressão”, de acordo com a finalidade e o meio onde a música é executada, sob o crivo da Palavra de Deus.
Deixe-me caminhar um pouco mais em minha argumentação. Para começar, não existe estilo musical neutro. Sempre o estilo comunicará alguma idéia, transmitirá algum sentimento. A música, só com o instrumental, prepara um ambiente, seja para uma festa ou para um velório. A isto chamamos de “impressão”. Quando pensamos na mensagem que a música transmite, ou seja, no texto que ela subsidia, então estamos nos referindo à “expressão”, que será boa ou ruim dependendo da teo-referência. Conclusão: Música boa será a que for teo-referente, ou seja, a que estiver de acordo com a revelação bíblica, subsidiando uma mensagem que comunique a verdade e que seja edificante. Mas música boa também será aquela que possuir relação salutar e coerente entre a impressão e a expressão. Não creio ser apropriado, por exemplo, metrificar um salmo com uma melodia em “samba-enredo”. Por quê? Porque não existe estilo neutro. O samba-enredo é um estilo que lembra carnaval e as mulatas com trajes sumários dançando pela passarela.
A teo-referência da letra, no entanto, não resolve todos os problemas. Um determinado estilo musical poderia ser apropriado a um contexto cultural, mas não a outro, ainda que tenha a mesmíssima mensagem. Por exemplo, eu cantaria, sem problemas, uma música em estilo “xaxado”, uma vertente do baião nordestino, como parte integrante de um culto numa igreja em Roraima, mas não daria certo se eu tocasse a mesma música num culto em uma igreja tradicional histórica de Belo Horizonte. Então a mesma música seria boa em Roraima, mas ruim aqui em BH. Um fator preponderante na análise da relevância de uma música é a própria relação do estilo dela com a cultura local. Uma música acompanhada de atabaques em meio aos komkombas, em Gana, seria apropriado, mas não numa igreja Presbiteriana antiga em São Paulo. Tem música que é para diversão, outra para momentos sérios de introspecção, outras para adoração, louvor, contrição, etc. Calvino disse: “Há sempre a considerar-se que o canto não seja frívolo e leviano; pelo contrário, tenha peso e majestade, como diz Santo Agostinho. E, assim, haja grande diferença entre música feita para alegrar os homens à mesa ou em casa e os salmos que se cantam na Igreja, na presença de Deus e de seus anjos”.
Isso nos faz pensar que deveríamos ampliar nossa visão do que seja bom ou ruim, próprio ou impróprio no que diz respeito à música no culto ou na vida. Não podemos demonizar alguns estilos musicais. Muitos que não gostam de um determinado estilo musical, por não conseguirem argumentar racionalmente sobre sua irrelevância ou impropriedade, acabam dizendo que é do diabo, como uma espécie de escape à razão ou medida desesperada de quem não tem embasamento nas afirmações. A música, como meio, não é do diabo e jamais será. Vai depender da sua função teleológica. O diabo até pode usar a música para seus interesses, mas apenas nesse caso ela cumpriu essa função nefasta. Ela é meio e não fim. Devemos redimir a música, assim como as demais artes, e aplicar estes meios não como instrumentos para a glória do artista ou para os interesses de Satanás, mas para expressar a glória de Deus e comunicar a sua verdade.
Em vez de serem simplistas, as pessoas precisam pensar a respeito do que é bom ou ruim quanto à música, não com o egoísmo aflorado, obrigando todos a aceitarem sua preferência pelo tecnobrega. Se o estilo é ruim mesmo, impróprio por causa da impressão e da expressão, se fomenta a cultura do lixo, não deve estar no playlist do cristão. Vamos redimir nosso ouvido. Vamos ouvir só música boa, teo-referente e com estilo apropriado e coerente com a mensagem.
Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.8).
Charles Melo de Oliveira

28/04/2011

Pr. David Wilkerson morre em acidente de carro no Texas.

A CBN News noticiou dia 26/04/11 que o Rev. David Wilkerson, morreu nesta quarta-feira em um acidente de carro, de acordo com uma fonte próxima.

Wilkerson tinha 79 anos. A sua esposa Gwen também estava envolvida no acidente e foi levada para o hospital. Deixou 4 filhos e 11 netos.

Wilkerson foi o pastor fundador da Igreja de Times Square em Nova (com mais de 8.000 membros) e presidente do “Desafio Jovem”, entidade destinada a recuperar drogados. Escritor de vários livros dentre eles A Cruz e o Punhal.

O Rev. David estava na estrada I 175 no Texas quando tentou uma ultrapassagem e teve seu carro atingido por uma carreta na direção oposta.

Seus sermões denunciando o mundanismo e as falsas manifestações espirituais na igreja são famosos. Uma voz profética foi silenciada. Que o Senhor console a família a aos muitos que sentirão falta de suas palavras inspiradoras.


Este sermão é sucesso no YOU TUBE, onde o pastor desafia a veracidade ou a edificação de certos moveres e fenômenos nas igrejas de hoje:




Fonte: CBN

27/04/2011

Quanto custa ser um homem?

Segue um texto do pastor Paul Washer:

A perda da masculinidade nos nossos dias.

Nas escrituras e em muitas civilizações havia esta noção de que o macho ou era um menino ou era um homem. Não há muitos jovens que gostam de ser chamados de meninos. Então, havendo apenas duas opções, um jovem iria se esforçar para se tornar um homem, pois não quer ser um menino. Mas esta falsa idéia de “modelos evolucionários” trouxe uma terceira categoria: adolescentes. Então agora quando um garoto atinge a idade de onze, doze anos, ele é chamado de adolescente. E é dito a ele que ele tem que se auto-descobrir, buscar autonomia, ser rebelde, etc.

Mas a bíblia não ensina que exista um período assim. E esta fase é perfeita para o cara preguiçoso, que quer experimentar os privilégios de um homem, mas não quer assumir as responsabilidades de um homem, e continua agindo como um menino, até a idade de trinta anos. A responsabilidade primordial de um homem santo é gerar homens santos. A responsabilidade primordial de um pai é investir sua vida, a todo custo, para criar seus filhos, de maneira que eles cheguem a idade de 17 ou 18 anos e possam assumir o título de homem.

Alguns jovens me perguntam: “Quando eu devo começar a namorar?”. O namoro é algo recente, cultural, que nasceu nos últimos cem anos para cá. É algo recreacional. Você quer sair com uma garota… por que? Porque você quer os privilégios de ter uma parceira ao seu lado mas sem assumir as responsabilidade de ter uma parceira. Então, quando eu posso começar a me relacionar com alguém do sexo oposto? Quando você se tornar um homem.

E o que quer dizer se tornar um homem?

De acordo com as escrituras, em primeiro lugar, é ser capaz de ser o líder espiritual de uma mulher e de uma casa. Antes disso, biblicamente, você não é considerado um homem. Não é apenas ter a capacidade de fazer isto, mas é assumir a responsabilidade, o peso nos seus ombros, de guiar espiritualmente sua família, ensinando e sendo exemplo.

Além disso, você estar pronto para proteger sua família. Não significa ser cheio de músculos, mas ter o caráter forte e necessário para enfrentar as adversidades que batem a porta. Não é obrigação da sua esposa fazer isto. É sua responsabilidade se colocar na porta para que sua mulher nunca tenha que enfrentar os problemas e seus filhos tenham um lugar seguro para crescer e se desenvolver.

Quando um rapaz pode iniciar um relacionamento?

Quando ele puder ser um provedor para aquela pessoa. Por exemplo, se seu pai e sua mãe ainda pagam suas contas, “você não tem o direito” de pensar em alguém do sexo oposto. Apenas porque você atingiu certa idade não quer dizer que pode participar de tudo o que diz respeito a um homem.Você pode ter vinte e um anos e ser ainda um menino. A bíblia sempre trata com homens: “e por esta razão o homem deixa seu pai e sua mãe para se unir a mulher”.

Esta idéia de namoro recreacional, “estou com ela porque gosto dela”, não existe na bíblia, nem mesmo nas culturas dos povos, exceto na cultura moderna ocidental. Os cristãos tem pelo menos cinco relacionamentos antes de se casarem, então quando chegam no altar, cinco partes deles estão espalhadas por aí. Eles não são uma pessoa completa. Você não pode entrar em um relacionamento, de qualquer tipo de intimidade, sem deixar uma parte de você mesmo para trás.

Não existe na bíblia a idéia de um garoto, debaixo do teto de seus pais, se alimentando da mesa deles, sustentado por eles, irá sair e se divertir com alguém do sexo oposto. Ela diz que para estar junto com alguém você deve deixar seu pai e sua mãe.

Então, tudo o que conhecemos terá que ser mudado? Exatamente. Mas se você é jovem, você crescerá rápido e se disser: “Eu não posso mais ser um garoto ou brincar com as coisas de garoto, e ao mesmo tempo esperar ter a permissão de participar nos privilégios de homens”.

Pais, é sua principal responsabilidade que quando seus garotos atingirem 18 anos, eles sejam homens. E por que a masculinidade bíblica se perdeu nos dias de hoje? Eu perguntava para um grupo de garotos: “Vocês estão no ensino médio. Vocês já escutaram seus amigos conversando sobre como crescer e se tornar um homem de verdade, desenvolver o meu caráter, ser capaz de tomar conta de mim mesmo, depois encontrar um esposa e criar uma família santa?” Não, eles estão todos brincando com Playstations e coisas assim.

Eu morei em uma tribo no Peru por muitos anos. Lá, quando um garoto tem 14 anos ele pode se casar, porque ele pode construir sua casa, pode fazer uma plantação, pode lutar para defender sua tribo de outras tribos. Mas na nossa cultura, a época do colégio é pura diversão, sem essa noção de “Eu tenho que me tornar um homem”. Depois, vem a universidade, que nada mais é que um colégio com pessoas mais velhas, onde o mesmo espírito permanece:

“Vamos pra festa! Vamos andar poraí com nossos amigos! Vamos continuar a nos divertir”.

E alguns, quando saem da universidade, continuam:

“Ótimo, agora eu tenho dinheiro, posso comprar mais Playstations! Posso ter mais hobbies e comprar brinquedos mais caros”.

E claro, eles querem sexo, então entram em um relacionamento. Mas, mesmo após o casamento, nunca assumem a responsabilidade de seu relacionamento. Pois não sabem que estão casando com uma esposa, acham que estão casando com uma “mãe”, então querem que o tratamento de “mãe” continue.

Os pais tem essa idéia de que quando seus filhos atingem a idade de 12 anos, 11 anos (e a idade continua diminuindo), e começam a pensar sobre o sexo oposto é chegada a hora deles entrarem em relacionamentos. Este não é o sinal de Deus de que seu filho deve entrar em um relacionamento, mas é o sinal de Deus que é hora de começar a trabalhar a sua masculinidade, para que com o tempo ele se torne um homem e possa entrar em um relacionamento. O mesmo vale para as meninas. A idéia de ter garotos e garotas de 12 e 13 anos se relacionando é doente.

O pior erro que você pode cometer é chegar para um de meus garotos e dizer: “Você é jovem, bonito, porque você não arranja umas namoradinhas?”. Eu vou lhe parar no mesmo instante e lhe manter distante dos meus filhos. Jovens garotos devem estar construindo castelos, lutando contra dragões e lendo Crônicas de Narnia.

O que acontece é que quando aquela faísca aparece, não há ninguém para direcioná-lo. Quem lhe ensina sobre isto é a televisão, revistas e outros garotos como você. É gasto muito tempo conversando sobre garotas, e jogos, e passeando por shoppings, e todo aquele tempo que deveria ser usado para desenvolver masculinidade e feminilidade é jogado fora.

Nos anos 60 e 70, nós quisemos dar ouvidos a grupos de feministas e homossexuais que queriam nos ensinar a como criar nossos filhos. Nós deveríamos ter ido nas escrituras, nas veredas antigas, nos caminhos do Senhor.

Houve o tempo em que os homens eram respeitados por colocarem comida na mesa. Agora, isto não é suficiente, você deve colocar dois carrões na garagem. E muitos homens e mulheres estão trabalhando e não é para colocar comida na mesa, é para comprar todos os brinquedos que a sociedade compra, pagar pelos seus hobbies e a crianças são esquecidas.

Sua obrigação não é dar as crianças todas as coisas que você nunca teve, pois foram as coisas que você nunca teve que fez de você o homem que você é hoje, e são estas coisas que você nunca teve e que você dá aos seus filhos que estão transformando-os em inúteis. Não devemos dar as nossas crianças tudo o que não tivemos, devemos dar a elas nós mesmos, um mentor, um pai, um líder.

Verso 19 de Gênesis 3 diz: “Do suor da tua face tu comerás o pão…”. Há tempos atrás, apenas pessoas milionárias viviam em mansões. Mas, na nossa sociedade moderna, achamos que qualquer pessoa que trabalhe meio-período tem o direito de morar em uma casa destas. Achamos que merecemos tudo, e que temos o dever de viver o estilo de vida que os ricos famosos vivem.

Não, não caiam na falsa idéia de que merecemos uma vida fácil, com várias férias, podendo viajar quando bem quisermos, que podemos terminar nosso trabalho no final do dia, trazer comida para casa, depois sentar na poltrona e ficar ali como um tronco de madeira morto, porque você merece. Isto está errado. Você deve viver do suor do seu trabalho. Esta é sua vida como homem. Você tem muitas obrigações a cumprir e pouco tempo para descansar. Sinto muito, isto é masculinidade.

Em suma, devemos acordar bem cedo, ir trabalhar, voltar para casa, e então nosso real trabalho começa. Temos uma esposa em casa para cuidar que precisa de muito mais do que apenas trazermos comida. E temos crianças que precisam ser discipuladas e mentoreadas. Então, desabamos na cama, para acordar no dia seguinte e fazer tudo de novo. Esta é a razão pela qual a mulher deve cuidar da casa e viver para seu marido, pois a vida dele é viver para eles.

Nossa cultura prega que devemos ter uma vida fácil. Quando a queda aconteceu, no jardim, a vida fácil foi embora. Muitos homens trabalham, e eles odeiam isso, e eles ficam com suas famílias apenas suficiente para fazer o mínimo, e então podem fugir de seus trabalhos e de suas famílias para fazer algo que realmente gostem, e suas vidas ficam sempre nestes hobbies, nos esportes, em descansar, e outras coisas.

A única maneira de achar contentamento nesta vida é vendo o seu trabalho e suas responsabilidades nesta terra como ordenanças de Deus e aguardando sua recompensa no céu, realizando o trabalho que lhe é proposto e tirando sua alegria do fato de agradar a Deus ao assumir a responsabilidade de sua masculinidade.

Então não podemos praticar esportes ou descansar? Podemos, mas não tanto quanto gostaríamos, ou tanto quanto meus amigos, que não são casados ou não tem filhos. Existem fases diferentes em nossas vidas. Onde está seu coração? A verdadeira alegria não está em continuar sendo um menino eternamente, apenas com brinquedos mais caros e continuamente sendo cuidado por uma mãe, seja ela sua mãe mesmo ou sua esposa. A alegria e o contentamento vem de assumir sua responsabilidade que lhe foi proposta por Deus, de prover para sua família, e não apenas coisas físicas, pois isso é apenas uma pequena parte da provisão.

A pessoa mais importante na face da terra para um homem deve ser sua esposa. E vice-versa. Uma terrível ilustração para isto é que, se eu estiver em um barco com minha mulher e meus filhos, e o barco estiver afundando, e apenas eu souber nadar e for capaz de salvar apenas uma pessoa, eu devo salvar minha esposa. Você já deve ter escutado: “Não há amor como o de mãe”, isso é errado, a bíblia fala que não há amor como o amor de um pai.

Você sabe porque tantas mulheres são tão ligadas as seus filhos? Porque suas necessidades emocionais que deveriam ser supridas por seu marido não o são, então elas buscam esse suporte emocional nos seus filhos. O problema é que as crianças não foram feitas para nutrir emocionalmente os pais. Se o marido amar a esposa mais do que tudo, as crianças olharão e dirão: “Meu pai ama minha mãe mais do que tudo neste mundo. Este lar está seguro como uma rocha, papai não vai a lugar nenhum”. E a filha dirá: “Então é assim que um homem deve tratar uma mulher. Meu pai trata minha mãe como se fosse uma rainha. Eu não irei aceitar nada menos do que isto”.

Tradução e transcrição pela Equipe BC Heart da pregação “What it takes to be a man?” – por Paul Washer Disponível em áudio aqui (Inglês)

14/03/2011

John Piper e E. M. Bounds – Empecilhos à Oração

Por: John Piper. Website: desiringgod.org

Orar certo é estar certo, agir certo e viver certo. Tudo que impede oração impede santidade. Quando tudo que nos impede de orar certo for removido, o caminho estará aberto para um rápido avanço na vida espiritual. Se pudéssemos contar, dia por dia, as orações que não alcançam resultado algum, que não beneficiam o homem, nem influenciam a Deus, ficaríamos pasmados ao ver os números.

Precisamos de homens e mulheres que possam alcançar a Deus e receber amplamente das suas reservas inesgotáveis. A igreja é profundamente afetada pelo materialismo da sua época. Os interesses da terra excluem os do céu, o tempo eclipsa a eternidade, um ousado e ilusório humanitarismo destrói a adoração, e a compreensão essencial de Deus é deturpada.

Homens e mulheres que saibam orar, e que possam projetar Deus e suas divinas instituições na terra com eficiência redentora, são nossa única saída. A igreja poderá caminhar com triunfo às suas conquistas finais sem possuir riqueza, tendo que enfrentar pobreza ou desprezo, ou sendo desacreditada pelo mundo e rejeitada pela cultura e sociedade; mas sem homens e mulheres que saibam orar, não conseguirá derrotar nem o inimigo mais frágil, nem ganhar um único troféu para seu Senhor.

Pode fechar seus redutos de aprendizagem, seus oradores eloqüentes podem ser silenciados para sempre, mas suas orações serão ainda mais potentes do que seu conhecimento ou eloqüência, e lhe assegurarão as mais gloriosas conquistas. Ela pode perder tudo, menos a oração da fé, e isto lhe será mais poderosa do que a vara de Arão para criar agências ou ministérios eficazes e gerar resultados tremendos. Por trás de um ministério santo e cheio de zelo e paixão tem de haver oração que prevalece, e que traga consigo um glorioso Pentecoste.

Pecado Impede Oração

“Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido” (Salmo 66.18). Os pecados do coração que não são rejeitados, ou que não estamos lutando para vencer, interrompem a oração. Oração não pode fluir do coração que nutre ou protege o pecado, que abriga pecado de qualquer espécie. O pensamento rebelde ou insensato é pecado; o olhar de cobiça ou lascívia do coração é pecado. Temos de clamar a Deus de um coração puro.

“Mãos santas” devem ser levantadas em oração. Uma mancha na mão é tão fatal para impedir a oração quanto o pecado no coração. A pessoa que ora precisa estar certa no seu coração, mas suas ações também precisam estar certas. Guardar os mandamentos de Deus e fazer o que lhe agrada nos dá segurança de que receberemos o que pedirmos dele. Pecados escondidos, ocultos por parcialidade ou por hábito, retidos por indulgência, contemporização, ou ignorância deliberada; estas coisas, como o lagarto no botão ou veneno no sangue, destruirão a flor e a vida da oração.

Orgulho Impede Oração

O orgulho em alguma forma é inerente a todos nós. Nenhuma criatura tem tantas razões para ser humilde quanto o homem; nenhuma, possivelmente, possui tantas fontes de orgulho. O orgulho destrói a humildade, gera vaidade, transfere fé em Deus para fé em si mesmo. Existe no orgulho tal senso de estar completo em si mesmo que destrói a base da oração. Sua sensação constante é: “Estou cheio e não preciso de mais nada”.

O orgulhoso ora, talvez até regularmente, mas é oração de fariseu, um desfile do ego, um catálogo de bondade própria. O orgulho se esconde sob o disfarce de gratidão a Deus, louvando a Deus usando incenso do altar do ego. O orgulho se manifesta no desfile das nossas obras religiosas, na exibição de realizações, sejam religiosas ou não.

A oração precisa nascer lá de baixo. O orgulho procura os lugares mais altos, e nunca pode ser encontrado nos lugares humildes onde a oração é incubada. As asas da oração devem ser cobertas de pó. O orgulho despreza o pó da humildade, e cobre suas asas com o brilho e ouro do ego. O vazio da vaidade, o egoísmo de pensamentos centrados em si mesmo e de conversas que exaltam a própria pessoa são todos empecilhos à oração, porque declaram a presença do orgulho. Deus, de acordo com o apóstolo, resiste ao orgulho, e dispõe todos seus exércitos contra ele.

Um Espírito Que Não Perdoa

Nutrir um espírito que não perdoa impede à oração. Vingança, retaliação, um espírito inclemente, a ausência de tolerância, a falta de um espírito de misericórdia plena e total para com todos que tiverem de qualquer forma ou em qualquer medida nos prejudicado, impede a oração. Não avançaremos um centímetro enquanto não reconhecermos estes sentimentos e não pudermos declarar com sinceridade: “Perdoa-me, Deus, da mesma forma como perdôo aos outros”. Quando deixamos de aplicar misericórdia a todos os males que já foram praticados contra nós, estamos automaticamente condenando nossa capacidade de orar.

Podemos orar com ira no nosso coração, mas este tipo de oração torna-se pecado. Todos estão sujeitos diariamente a serem feridos naquelas áreas onde são mais sensíveis. Porém, ter uma atitude de vingança ou desafeto para com a pessoa que causou tal ferida, congela a capacidade de orar. O espírito de perdão é como o espírito do evangelho, e este espírito precisa reinar no coração antes que a verdadeira oração possa proceder dos lábios.

Discórdia no Lar

A vida no lar, sua paz e união, afeta a oração. Discórdia no lar impede a oração. O apóstolo exorta às esposas e aos maridos para viverem no mais puro amor e mais doce união, para que suas orações não sejam impedidas. Confusão numa fonte de águas quebra a serenidade da superfície, e o fluir calmo e pacífico da corrente. Uma discórdia familiar quebra e separa todos os fios trançados que formam a oração.

Um Espírito Mundano

Um espírito mundano impede a oração. O mundo tem um efeito mais negativo sobre a oração do que todas as águas poluídas e infestadas de um brejo teriam sobre a saúde. Obscurece a visão para cima, anula os impulsos espirituais, e corta as asas das aspirações. “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” (Tiago 4.3).

Nossas cobiças, como remanescente da mente carnal que ainda permanece em nós, são o elo que nos prende ao mundo. São a cidadela, ou as fortalezas de fronteira, das quais nosso inimigo, o mundo, ainda não foi expulso. Oramos, mas não recebemos porque o mundo dentro de nós corromperia todas as respostas.

Um coração puro, ou alguém que anseie pela pureza, é o único que pode ser confiado com respostas à oração. Enquanto nossas cobiças têm permissão para ficar, contaminam nosso alimento espiritual. Inspiram e tingem todas nossas orações com desejos mundanos. Para alcançar a Deus e receber algo dele, é absolutamente imprescindível que se esteja morto para o mundo. Se quisermos que Deus abra seus ouvidos para nós, precisamos ter nossos ouvidos fechados para o mundo.

Um coração impregnado, ou contaminado por mínimo que seja com o mundo, não conseguirá subir em direção a Deus assim como uma águia com asas quebradas não consegue subir em direção ao sol. O homem que Tiago descreve como uma onda do mar, impelido e agitado pelo vento (Tg 1.6), é o homem de espírito mundano, cujas energias espirituais e decisões são quebradas pelas influências e infusões do mundo. Ele tem ânimo dobre, metade para Deus e metade para o mundo, ora para o céu, ora para a terra. “Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa” (Tiago 1.7).

Falta de santidade, impaciência, ou qualquer outro espírito, pensamento, sentimento ou ação que não esteja em harmonia com o Espírito de Deus, impedirá a oração. Uma fé perturbada por dúvidas, ou que desfalece por cansaço ou fraqueza, não alcançará resultados na oração. Os elementos que enfraquecem os nervos e músculos espirituais para as grandes lutas impedirão a oração.

Precisamos de homens e mulheres que vivam onde todos os empecilhos à oração foram removidos – pessoas cuja visão espiritual foi inteiramente purificada de névoas, nuvens e escuridão, guerreiros que tem carta branca de Deus e nervos espirituais firmes para usar esta carta a fim de suprir cada necessidade espiritual.

Por: E. M. Bounds. Tradução: Monergismo.

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Grants For Single Moms